Fique esperta: abuso financeiro também é violência!

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se você não tem uma amiga que tem as finanças controladas pelo marido, talvez você seja essa amiga.

A situação é tão comum que fica difícil encontrar o erro:

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Apesar de ser um assunto difícil de encarar e admitir,
a violência patrimonial é um problema muito mais comum do que imaginamos, e qualquer uma pode se tornar vítima sem perceber.

Ela se caracteriza por restringir acesso da vítima a valores que lhe são devidos ou destruir seu patrimônio, como imóveis, eletrodomésticos e até documentos.

Marcos Miranda/Governo do Tocantins

E pode assumir várias formas: o agressor pode ser quem controla o acesso ao dinheiro, cartão de crédito e débito ou bens da companheira, por exemplo.

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Pode ser também aquele que impede a companheira de trabalhar e ter um sustento próprio. Ou ainda, aquele que a pressiona a abandonar o emprego e a carreira

Andréa Rêgo Barros / PCR

“A sociedade é machista. A mulher muitas vezes deixa de seguir a carreira para cuidar da família. E em muitos casos, o homem é quem ‘cuida’ do dinheiro”

Bianca Alves,  OAB Mulher/RJ

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A violência patrimonial é identificada também quando, em uma separação, o companheiro não cumpre acordos judiciais e não paga a pensão alimentícia dos filhos.

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Em todos esses casos, a violência patrimonial é um mecanismo de CONTROLE, que destrói a liberdade e os sonhos da vida das mulheres.

Brasil com S

E é reconhecida pela Lei Maria da Penha como
uma das categorias de agressões que também podem ser denunciadas como violência doméstica.

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Ainda são poucos os dados disponíveis sobre esses casos no país. Na maioria das vezes, ela acaba associada a outras formas de violências, como agressões físicas.

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Esse apagão de dados  prejudica o desenvolvimeno de políticas públicas, que passam, principalmente, pela conscientização das vítimas e dos profissionais envolvidos, como advogados.

Dados de 2018

“A violência patrimonial não é muito vista, não chama tanto a atenção. Talvez por julgarem menos grave”

Terine Husek, pesquisadora do Instituto Igarapé

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Mas é sempre bom lembrar: mesmo quando não há outras formas de agressões, a violência patrimonial é crime e deve ser denunciada.

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Entrevista de Rosmary Corrêa

Titular da primeira Delegacia de Defesa da Mulher do Brasil, em São Paulo, em 1985, ao canal A12

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