Transfeminicídio e transfobia:
a epidemia da violência contra mulheres trans e travestis ⚠️

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A violência contra mulheres trans e travestis é uma dura realidade no país.

A violência não afeta só mulheres cis.

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Foram

assassinatos de pessoas trans em 2021, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra)

Cerca de 96% das vítimas eram mulheres trans e travestis e 81% eram negras.

O assasinato de pessoas trans tem cor e gênero.

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“Se o feminicídio é algo que lutamos para diminuir e combater, o transfeminicídio é uma luta de corpos que ainda não são reconhecidos…”

dalia celeste / facebook

“... É um processo de desumanização. Não basta nos matar, tem que nos mutilar, carbonizar e executar”.

Dalia Celeste, da Rede de Observatório de Segurança de Pernambuco

dalia celeste / facebook

Os Estados de São Paulo (25), Bahia (13), Rio de Janeiro (12) e Ceará (11) aparecem entre os 5 primeiros com mais assassinatos de pessoas trans desde 2017.

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78% das vítimas.

Assassinatos contra profissionais do sexo ainda são maioria dos casos:

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Elas são as mais expostas à violência direta e vivenciam o estigma que os processos de marginalização impõem a essas profissionais.

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“Por terem a identidade de gênero feminino, que socialmente é entendido como passível de violação, elas são as maiores vítimas de homicídios contra a população trans”

Dalia Celeste

No Brasil, legislações como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio incluem mulheres trans e travestis.

No entanto, a lacuna dos dados de Segurança Pública, que não trazem a identidade de gênero das vítimas, torna difícil mapear as vítimas desses tipos de violência.

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Para Bruna Benevides, da Antra, ao não informar sobre o transfeminicídio,
o Estado se exime da responsabilidade de pautar políticas de segurança para esta população.

A pesquisadora Dalia Celeste denuncia que, devido à transfobia, os casos de violência doméstica e feminicídio de mulheres trans muitas vezes não são enquadrados nos registros.

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