Até chegarmos na sigla LGBTQIA+, essas comunidades enfrentaram uma selva.
A inclusão de letras e símbolos tem um propósito:
Antes é preciso entender que orientação sexual diz respeito a com quem as pessoas se relacionam afetiva ou sexualmente, tipo homo e heterossexual.
Isso é bem diferente da identidade de gênero, que é a forma como o indivíduo expressa o gênero com o qual ele se identifica, tipo mulher trans, homem cis, homem trans, etc.
GLS
Já em 2008, a I Conferência Nacional de Políticas Públicas de Direitos Humanos formou a sigla GLBT (gays, lésbicas, bissexuais, transexuais). O S, de simpatizantes, cai e no lugar entra o B, de bissexuais.
O T representa as pessoas transexuais e travestis, e movimento de abertura à identidade de gênero.
Mulheres lésbicas reivindicaram maior visibilidade e em 2011 as duas primeiras letras foram invertidas e a nomenclatura passou a ser LGBT.
A nomenclatura foi ampliada e entrou o I dos intersexuais, pessoas com características sexuais de ambos os sexos. Ao final, foi adicionado o símbolo de + , de identidades não nomeadas.
LGBTQIA+ : A sigla mais recente introduz o Q, da palavra inglesa Queer, e serve para designar quem transita entre os gêneros feminino e masculino, para além dessa binaridade.
Para um final ainda mais feliz, o A diz respeito à orientação sexual. Assexuais são os que não sentem atração sexual por outra pessoa, independentemente
de orientação sexual e
de identidade de gênero.