SLAM,
a batalha onde a arma é a poesia

O Slam nasceu nos EUA nos anos 80 e só chegou ao Brasil em 2008. É uma batalha em que poetas declamam seus textos em voz alta e são julgados por um júri popular.

Tudo começou pelo Zap

Após uma viagem aos EUA, a poeta Roberta Estrela D’Alva criou o Zona Autônoma da Palavra, o primeiro slam do Brasil. O evento impulsionou o nascimento de vários outros pelo país.

“O slam é uma oportunidade de contar a nossa história com a nossa voz. Ninguém vai contar por mim”

Roberta Estrela D’Alva, em
entrevista para Revista Continente

No Brasil, o Slam se consolidou como um espaço de resistência nas periferias e um grito de denúncia, principalmente para grupos marginalizados, como pessoas negras, mulheres e LGBT+s.

“É um meio de dar visibilidade à periferia e seus sonhos. É um grito de existência, é a voz dos excluídos e estratégia de sobrevivência”

Adenilde Petrina,
historiadora, em entrevista ao  BRASIL DE FATO

As Minas
soltaM o verbo

As mulheres têm protagonismo nas batalhas de poesia. O Slam das Minas, que começou no DF, hoje acontece em várias cidades e é organizado e disputado só por mulheres.

Conheça
5 poetas
e slammers negras

Carol Dall Farra

É membro do Coletivo Poetas Favelados e participou do Slam no Rock in Rio 2019. Seu poema foi publicado no livro “Querem nos calar: poemas para serem lidos em voz alta”

1.

2.

Valentine

A rapper e poeta da Baixada Fluminense é considerada a primeira mulher trans slammer do RJ. Já ganhou dezenas de batalhas e participou do Rock in Rio 2019.

3.

Mel Duarte

A escritora e produtora integrou o Slam das Minas SP por 4 anos. Foi a primeira mulher a vencer o Rio Poetry Slam (campeonato internacional de poesia falada) e publicou 2 livros.

4.

Kimani

A jovem da periferia do Grajaú, extremo sul de São Paulo, ganhou o Slam SP em 2017 e é vencedora do slam da FLUP e do Slam BR 2019.

5.

Bel Puã

Cantora e poeta, venceu a primeira edição do Slam das Minas de Pernambuco e foi a vencedora do Slam BR em 2017.

Reprodução do documentário "Negritudes Brasileiras", de Nátaly NeryReprodução da live "Feminismos Negros", da Companhia das Letras Reprodução WikiArt de "Operários", de Tarsila do AmaralFotos: Arquivo Pessoal/ Mídia Ninja

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