Lei de Cotas

DEZ ANOS DEPOIS

JEFFERSON PEIXOTO/SECOM

A Lei de Cotas, que reserva 50% das vagas em universidades federais a estudantes de escolas públicas, de baixa renda, indígenas, negros e PCDs completou 10 anos.

Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

O texto prevê que, ao completar uma década, a lei deve ser rediscutida pelo Congresso Nacional.

A legislação de 2012 poderá ser mantida, alterada ou até encerrada 😱

Neste período, o número de negros no ensino superior em todas as faixas etárias cresceu quase 400% no país👏🏽

E pretos e pardos chegaram
a 38% dos matriculados.

Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

Ainda assim, o número de pesquisadores e professores universitários negros 
continua ínfimo.

Apenas 2% dos professores universitários são pretos e 14% são pardos. Já os brancos chegam a 53%
do total dos docentes.

Fonte: Ministério da Educação

Dr. Terrence Underwood / unsplash

Como a definição da raça é autodeclaratória, com os próprios candidatos afirmando sua identidade étnico-racial, fraudes nas universidades públicas não são raras.

A USP já até chegou a expulsar um aluno que se declarou pardo, descendente de negros e de baixa renda. Não colou. 

REPRODUÇÃO REDES SOCIAIS

E embora haja ajustes a serem feitos, sua importância é indiscutível.

Lia Castro/Pexels

“A política de cotas foi a grande revolução silenciosa
do Brasil e beneficia toda a sociedade. País nenhum no mundo fez isso com o povo negro”.

Frei David Santos, diretor da Educafro

Reprodução Facebook

Os Estados Unidos, por exemplo, adotam diferentes sistemas de cotas para incluir as populações vulneráveis na educação.

Depto. de Estado dos EUA/DA. Peterson

E o Brasil não está sozinho nisso. 

E para os críticos das políticas afirmativas, que acusam a lei de cotas de ferir o princípio de igualdade…

Antonio Cruz/Agência Brasil

O jurista e professor Silvio Almeida lembra que as questões raciais estão no centro do desenvolvimento
do país:

Reprodução Instagram

 “Temos que pensar cada política pública a partir da perspectiva do racismo estrutural e institucional.
O Brasil jamais será um país decente se não enfrentar isso”.

Celinna Carvalho/ Mídia Ninja

Quer saber mais sobre cotas e políticas afirmativas?

Acesse o site da Gênero e Número

Gênero e Número