Por que ainda querem calar as vozes das mulheres na política?
Principalmente das que vêm de grupos ainda sub-representados, como a população negra e LGBT+.
E é muito difícil encontrar uma mulher que viva a política e não tenha sofrido violência de gênero
O assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018, que até hoje não foi resolvido, é um caso emblemático desse tipo de violência.
Após o crime, houve um aumento de candidaturas de mulheres negras inspiradas em sua trajetória, nas eleições de 2018 e de 2020.
Um estudo da organização Terra de Direitos mostrou que os principais alvos de ataques continuam sendo mulheres, negros e LGBT+.
Parlamentares se movimentam para pedir ao Tribunal Supremo Eleitoral mais medidas de segurança para candidaturas durante as eleições. A deputada Sâmia Bonfim (PSOL/SP) é uma delas.
E em agosto de 2021, foi sancionada a lei 14.191, que transformou a violência política contra a mulher em crime
Sâmia tem enfrentado diversas ameaças e agressões virtuais, que também são direcionadas ao seu filho de 1 ano.
Assim como a deputada estadual Isa Penna (SP)
E por se posicionarem a favor da descriminalização do aborto, Manuela D’Ávila e a deputada federal Talíria Petrone foram atacadas pela também deputada federal Carla Zambelli
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