Marco temporal
e a ameaça aos povos indígenas

No Acampamento Terra Livre, em abril de 2022, povos originários debateram o marco temporal e protestaram para que o STF derrube a medida.

foto: josé cruz / Agência Brasil

Desde o fim de agosto de 2021, Brasília vive um clima de tensão entre grupos indígenas e articulações ruralistas devido ao julgamento do Marco Temporal.

foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A tese do marco temporal, analisada pelo Supremo, prevê que indígenas podem reivindicar somente terras ocupadas por eles antes da Constituição de 1988 👀

foto:Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Só que praticamente desde 1500
eles têm sido expulsos
de seus territórios,
né? 🤡

terras indígenas estão com demarcação em andamento, segundo levantamento da Gênero e Número. 

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Este processo pode ser afetado se o marco temporal for aprovado.

foto:Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

A decisão ainda pode atingir territórios já homologados ou demarcados, caso seja provado que foram ocupados em período posterior à promulgação da Constituição 🤦🏽‍♀️

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foi aumento de propriedades rurais particulares em territórios indígenas na região, entre 2016 e 2020, segundo o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

55%

A liderança indígena Aryele, da etnia Karajá, destaca que a demarcação das terras tem efeito direto na vida das mulheres, que já enfrentam diversas situações de violência provocadas por invasores.

foto:Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

“Mulheres indígenas são historicamente agredidas de todas as formas. A presença de homens não-indígenas reforça a sensação de que eles podem cometer qualquer crime contra nossos corpos”, critica.

foto:Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Além disso, territórios indígenas já enfrentam diversas ameaças, agravadas nos últimos dois anos por projetos de lei que buscam flexibilizar ocupações irregulares.

foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

“Povos indígenas estão em conflito com não-indígenas há muito tempo. Isso está relacionado à interpretação de governos passados sobre a ocupação do território”, explica Martha Fellows, do Ipam.

foto:Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Não à toa
a ocupação
do Brasil foi construída
com base no derramamento de sangue indígena.

foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

acesse o site da gênero e número

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