Lugar de mãe também é na política
A única mulher eleita em 2020 para comandar uma capital brasileira, a prefeita de Palmas (TO), Cinthia Ribeiro (PSDB), foi mãe durante o mandato,
A Lei Orgânica de Palmas não prevê direito de a prefeita se afastar ao dar à luz.
A solução foi transformar o gabinete da própria Prefeitura em um quartinho com berço, brinquedos e poltrona para amamentação.
O caso revela como a política institucional não é um lugar pensado para as mães.
“As mulheres que são mães já perderam demais, se constrangeram demais. Não podem mais ser afastadas de espaços de tomada de decisão”
No Legislativo, o cenário não é diferente. Só em setembro de 2021, a licença maternidade deixou de ser considerada como "falta" e passou a ser inserida nos painéis de votação 🤦🏻♀️
“Na política somos julgadas o tempo inteiro. Temos que ser mães, donas de casa e cuidar da família, como se não tivéssemos condições de fazer política"
Para a covereadora de Fortaleza, Adriana Geronimo (PSOL), cidades e estados conduzidos por mães são menos desiguais, porque têm uma política pensada para toda a família.
“Tenho a tarefa de abrir caminhos para as próximas mães que ousarem entrar na política, para encontrarem um campo mais seguro e honesto”, diz Geronimo,pré - candidata a deputada estadual em 2022.
Francy Júnior, pré-candidata a deputada estadual (PT/AM)
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