Lugar de mãe também é na política

foto: Reprodução/Instagram

A única mulher eleita em 2020 para comandar uma capital brasileira, a prefeita de Palmas (TO), Cinthia Ribeiro (PSDB), foi mãe durante o mandato, 

mas não teve direito à licença - maternidade.

FOTO: REPRODUÇÃO INSTAGRAM @CINTHIA__RIBEIRO

A Lei Orgânica de Palmas não prevê direito de a prefeita se afastar ao dar à luz. 

foto: reprodução instagram @cinthia__ribeiro

A solução foi transformar o gabinete da própria Prefeitura em um quartinho com berço, brinquedos e poltrona para amamentação. 

É lá que o Vittorio tem passado seus dias. 

foto: unsplash

O caso revela como a política institucional não é um lugar pensado para as mães.

“As mulheres que são mães já perderam demais, se constrangeram demais. Não podem mais ser afastadas de espaços de tomada de decisão”

 Fabiana Pinto, coordenadora do Instituto Marielle Franco

No Legislativo, o cenário não é diferente. Só em setembro de 2021, a licença maternidade deixou de ser considerada como "falta" e passou a ser inserida nos painéis de votação 🤦🏻‍♀️

Lucilene KALUNGA, pré-candidata a deputada estadual (PSB/GO)

“Na política somos julgadas o tempo inteiro. Temos que ser mães, donas de casa e cuidar da família, como se não tivéssemos condições de fazer política"

Para a covereadora de Fortaleza, Adriana Geronimo (PSOL), cidades e estados conduzidos por mães são menos desiguais, porque têm uma política pensada para toda a família.

“Tenho a tarefa de abrir caminhos para as próximas mães que ousarem entrar na política, para encontrarem um campo mais seguro e honesto”, diz Geronimo,pré - candidata a deputada estadual em 2022.

 Francy Júnior, pré-candidata a deputada estadual (PT/AM) 

"a mulher mãe é um ser político 24h/dia, mesmo quando não está no parlamento."

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