A linguagem inclusiva, também chamada de não sexista, tenta promover uma comunicação que não exclui ou inviabiliza qualquer grupo social.
O propósito da linguagem inclusiva de gênero é desconstruir a ideia do masculino como universal e acabar com o uso sexista da língua na expressão oral e escrita.
Na linguagem inclusiva, em uma mesa de bar com predominância feminina, o correto é o tratamento por "consumidoras", e não "consumidores".
Já a linguagem neutra também tem como objetivo incluir todas as pessoas. A diferença é que propõe novas grafias de palavras como, por exemplo, namorade e todes.
Pri Bertucci, CEO da Diversity Box
Na tentativa de se chegar à neutralidade, X e @ foram usados para substituir “o” e “a”, marcadores dos gêneros masculino e feminino.
Mas essas soluções dificultaram a leitura de softwares, pessoas cegas ou com baixa visão e de quem possui dislexia.
Essa discussão faz parte de um campo mais amplo: a comunicação. E para que ela exista, é necessário que a mensagem seja de fato entendida por quem a recebe.
Mais do que ser contrário ou a favor, o debate está ligado a cidadania, inclusão e diversidade.
Leve em consideração o contexto e o ambiente em que você estiver. Assim, você poderá utilizar a linguagem mais adequada para que as pessoas se sintam incluídas.