“Por que aqui no Brasil vocês precisam buscar referência nos Estados Unidos?”, questionou Angela Davis, quando esteve no Brasil em 2020.
A filósofa e militante disse que não precisava ser referência do feminismo negro por aqui, já que ela própria havia aprendido muito com as feministas negras brasileiras.
No Brasil, escritoras, sociólogas, filósofas, políticas e professoras negras lutaram por mudanças sociais e dedicaram a vida aos estudos sobre o lugar das mulheres negras por aqui.
Elas trouxeram grandes avanços para a luta feminista no país, seja com seu legado ou com sua resistência.
Educadora, artista plástica e política brasileira. É a primeira mulher trans eleita como deputada em São Paulo e também ativista do movimento negro e trans. Fundou o quilombo urbano Aparelha Luzia.
Uma das principais lideranças do movimento negro, Nilma é uma das fundadoras do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (Cedenpa) e uma das idealizadoras da Marcha das Mulheres Negras.
A executiva do Google é parte do conselho consultivo do Fundo de Populações da ONU, e embaixadora do “I'm the Code”, movimento liderado por africanos que capacita meninas em ciências e tecnologia.
Ativista, médica, comunicóloga e autora, co-fundadora da ONG Criola e também diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, faz parte do quadro da direção do Fundo Global para Mulheres.
A de ativista, B de brasileira de Salvador, e um alfabeto rico em liderança. Aos 23 anos apresentou suas ideias em Harvard e no festival Girls 20, durante o encontro do G20 no Japão.
Parte da Academia Paulista de Letras como Imortal, um dos principais nomes do feminismo e ativismo negro no país, a filósofa foi a autora que mais vendeu livros em 2020 no Brasil.
Vencedora do Prêmio Jabuti, a educadora e professora, é um dos principais nomes da literatura e intelectual contemporâneo brasileiro.