Todo corpo tem direitos
Discussões em torno de saúde reprodutiva e combate à violência de gênero, na maioria das vezes, não incluem as mulheres com deficiência
Esse apagamento leva ao sentimento de que seus corpos podem ser ignorados e que elas não precisam de uma rede de apoio
Psiquiatra Jairo Bouer no Canal Drauzio Varella
O estigma também tem a ver com o fato de que a sexualidade das mulheres com deficiência é invisível
“É como se elas não pudessem ter direito aos seus corpos que, aos olhos dos outros, precisa ser consertado”
Neste contexto de invisibilidade, os números são um alerta
7 mulheres com deficiência sofrem, por dia, algum tipo de violência sexual no Brasil
Esse dado, alarmante, ainda deve ser maior, já que existe subnotificação das denúncias de violência
E dos casos notificados, a maior parte deles acontece em casa. O agressor, geralmente homem, é algum familiar, pessoa próxima ou companheiro/ex-companheiro
A maioria das vítimas são mulheres negras
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