Justiça reprodutiva ou direitos reprodutivos?

Acesso a planejamento familiar, parto humanizado, aborto legal, direito a saúde, educação sexual... Tudo isso faz parte dos direitos sexuais e reprodutivos. Mas será que todo mundo tem o mesmo acesso? 🧐

Não. As mulheres não são iguais e suas diferenças se refletem nos direitos. A desigualdade racial e econômica cria um abismo no acesso à saúde para mulheres e pessoas com útero negras e indígenas.

“Olhar para a falta de acesso a direitos é olhar para a história das famílias e das mulheres negras no Brasil”.

Lia Maria Manso, da ONG Criola

66%

da mortalidade materna em 2019 se concentra em mulheres negras, segundo o Dossiê Mulheres Negras e Justiça Reprodutiva,
da Criola.

Neste cenário, a Justiça Reprodutiva é um conceito que ganha força no Brasil entre ativistas e pesquisadoras negras, porque denuncia como raça e sexualidade afetam a saúde reprodutiva.

Ela evidencia os desafios enfrentados para a garantia de acesso a direitos que, muitas vezes, estão previstos na Constituição, mas não chegam às famílias brasileiras.

Na pandemia, as desigualdades sociais se agravaram😔. Aumentaram as dificuldades no acesso aos serviços de aborto legal e acolhimento de mulheres em situação de violência, por exemplo.

dos hospitais que ofereciam serviço de aborto legal em 2020 no Brasil seguiram atendendo na pandemia.

55%

fonte: Levantamento Gênero e Número,  Revista Azmina e Artigo 19

“A pandemia foi usada como pretexto para diminuir o acesso
à assistência social e à saúde”.

Lia Maria Manso

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