Justiça reprodutiva ou direitos reprodutivos?
Acesso a planejamento familiar, parto humanizado, aborto legal, direito a saúde, educação sexual... Tudo isso faz parte dos direitos sexuais e reprodutivos. Mas será que todo mundo tem o mesmo acesso? 🧐
Não. As mulheres não são iguais e suas diferenças se refletem nos direitos. A desigualdade racial e econômica cria um abismo no acesso à saúde para mulheres e pessoas com útero negras e indígenas.
“Olhar para a falta de acesso a direitos é olhar para a história das famílias e das mulheres negras no Brasil”.
da mortalidade materna em 2019 se concentra em mulheres negras, segundo o Dossiê Mulheres Negras e Justiça Reprodutiva,
da Criola.
Neste cenário, a Justiça Reprodutiva é um conceito que ganha força no Brasil entre ativistas e pesquisadoras negras, porque denuncia como raça e sexualidade afetam a saúde reprodutiva.
Ela evidencia os desafios enfrentados para a garantia de acesso a direitos que, muitas vezes, estão previstos na Constituição, mas não chegam às famílias brasileiras.
Na pandemia, as desigualdades sociais se agravaram😔. Aumentaram as dificuldades no acesso aos serviços de aborto legal e acolhimento de mulheres em situação de violência, por exemplo.
dos hospitais que ofereciam serviço de aborto legal em 2020 no Brasil seguiram atendendo na pandemia.
“A pandemia foi usada como pretexto para diminuir o acesso
à assistência social e à saúde”.
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