Sob ataque de lideranças políticas e grupos que escondem suas identidades nas redes sociais, jornalistas que fazem uma cobertura séria sobre o governo Bolsonaro vêm resistindo.
Em 2020, após revelar que Bolsonaro convocava atos antidemocráticos, a jornalista Vera Magalhães foi alvo do que ela chamou de o “maior ataque de ódio na internet” que já sofreu.
das jornalistas afirmam que a desinformação é muito grave e afeta o seu trabalho.
55%
das jornalistas dizem que
a desinformação afeta o trabalho diariamente, a vida profissional e a vida pessoal.
Para 86% das jornalistas,
a desinformação aumentou durante o governo Bolsonaro.
Os efeitos da violência e da desinformação sobre o dia a dia das jornalistas mulheres e LGBTqia+ são diversos.
Entre comunicadoras que
já sofreram algum tipo
de violência, 31% diminuíram ou mudaram a forma como utilizam as redes sociais
em seu trabalho. 25% precisaram fechar suas contas.
1º xingamentos (35%)
2º ataques ao trabalho (34%) 3º desqualificação do
trabalho (34%)
4º ataques misóginos ou com conotação sexual (19%)
As plataformas falham em oferecer suporte, respostas adequadas, mecanismos de proteção e legislação para fiscalizar e punir esses ataques contra jornalistas.
pessoas que sofreram ataques online não tiveram suas reclamações validadas pelas plataformas.
Tem solução?
A Gênero e Número e a Repórteres Sem Fronteiras trazem uma série de recomendações que apontam caminhos que passam pelo Estado, plataformas e meios de comunicação.
Todo o material está disponível gratuitamente
no site da pesquisa.