A 1a eleição presidencial direta no Brasil depois da ditadura foi marcada pela disputa entre Collor e Lula.
Apesar de Collor não ser muito bem visto pela classe artística, recebeu apoio das atrizes Cláudia Raia, Marília Pêra e da cantora Simone.
A campanha política com maior adesão de artistas na história foi gravada por nomes como Caetano, Gal, Chico Buarque, Betty Faria e Gil.
O tucano FHC, até então afastado da classe artística, colocou Dominguinhos para
interpretar seu jingle no
rádio e na TV.
O cantor não botou a cara nos vídeos (com “mãozinhas” de um lado para outro), mas sua voz podia ser reconhecida nos versos.
Quando Dilma foi candidata à presidência, artistas que tinham apoiado Lula, como Chico Buarque, Alcione e Alceu Valença, seguiram o fluxo.
Marina Silva também foi candidata em 2010. Caetano Veloso, Gisele Bündchen e Fernando Meirelles se declararam seus admiradores.
Famosos chegaram a assinar um manifesto de apoio a José Serra (PSDB), entre eles Arnaldo Jabor, Ferreira Gullar, Nana Caymmi e Dominguinhos.
Na disputa Dilma x Aécio, nomes como Beth Carvalho, José de Abreu e Otto fizeram coro para a petista. Luciano Hulk, Bernardinho e Ronaldo Fenômeno declararam apoio ao tucano.
Com o Antipetismo e o #EleNão, famílias se desentenderam na escolha entre Bolsonaro e Haddad. A polarização chegou na classe artística.
A "namoradinha do Brasil" usou as redes para apoiar Bolsonaro. Ela chegou a ser nomeada secretária da Cultura, cargo no qual teve curtíssima e curiosa trajetória.
A cantora Pabllo Vittar ergueu uma toalha com o rosto de Lula que ganhou de um fã, durante o Lollapalooza. Além disso, fez o “L”.
O episódio fez o PL, partido de Bolsonaro, entrar com ação no TSE para enquadrar essa manifestação como propaganda sujeita a multa.
No último dia do festival, vários artistas se posicionaram contra a censura, como Djonga, Fresno, Marcelo D2 e Marina Sena.